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Gabiroba

Nome científico
: Campomanesia xanthocarpa

Família: Mirtáceas

Nome comum: gabiroba, gabirobeira, guabiroba, guabiroba-da-mata

Origem: É originária do Brasil essa árvore é alta com folhas cheirosas, que já foi sitada em uma canção popular. O autor de "Penas do Tiê", ao usar imagens da natureza para comparar a beleza e as qualidades da amada, fala em "guabiroba bem madura". Com razão, pois a fruta é muito saborosa, além de conter ferro, sais minerais e vitaminas (A e C). 

Descrição e característica da planta: gabiroba, palavra de origem Guarani, que significa “árvore de casca amarga”
Gabiroba-do-cerrado - a gabiroba era uma das plantas mais comum nos cerrados das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No entanto, nos últimos cinqüenta anos, quase todo o cerrado foi destruído para o plantio principalmente de soja, milho e implantação de pastagens. Hoje, ainda é possível encontrar a gabiroba nas poucas matas de cerrado remanescentes. Ela tem o porte arbustivo que varia de 0,20 a 1,50 metro de altura, suas folhas diferem no tamanho e na consistência e os frutos também diferem no tamanho, na cor da casca (verde-clara a amarela), quando maduros, na quantidade de líquido e na doçura. Gabiroba-da-mata – a árvore pode atingir 15 metros de altura e é encontrada mais nos pomares caseiros e principalmente nas matas da bacia dos rios dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ela pode ser encontrada também no Uruguai, na Argentina e no Paraguai.
A gabiroba é uma planta perene (sobrevive por vários anos), flor hermafrodita (tem os dois sexos na mesma flor) e autofértil (ocorre a fecundação do órgão feminino pelo pólen da mesma flor ou planta). As folhas são inteiras, bordas lisas, dependendo da variedade a superfície pode ser lisa ou áspera, e a cor pode ser verde-clara a verde-escura. As flores são de coloração branca a creme-esbranquiçada. Os frutos arredondados são produzidos em grande quantidade e a época de maturação, dependendo de regiões, de outubro a dezembro. Os frutos maduros têm um curto período para serem aproveitados (5 a 7 dias), porque passa do ponto, como ocorre com as jabuticabas. A gabiroba-do-cerrado é pouco exigente em fertilidade de solo, muito rústica e se desenvolve em qualquer local do cerrado, menos em áreas alagadas. A propagação é por sementes.

Produção e produtividade: o florescimento ocorre de setembro a novembro e a maturação dos frutos de outubro a dezembro. A quantidade produzida depende do tamanho das plantas e de populações. Não existem dados de produtividade porque não existem plantações comerciais de gabiroba.

Utilidade: os frutos maduros são mais consumidos ao natural e são deliciosos, suculentos, doces, de suave aroma agradável e contêm numerosas sementes. Podem ser aproveitados no preparo de sorvetes, sucos, doces e no preparo de um saboroso licor.

Parte utilizada: Baga.

Ajuda a tratar de: Diarréia, disenteria, escorbuto, estado febris. Você pode prevenir ou sanar esses problemas com apenas 3 frutas diárias, bem maduras.
  

Guabiroba-Miúda
Origem:
Brasil – campos cerrados do Centro-Oeste e do Sudeste do país. O nome gabiroba tem suas raízes na língua tupi-guarani e significa casca amarga; é da mesma família da goiaba e do araçá.

Outros nomes:
Guavirova, guabiroba-miúda e guabirobeira-do-mato.

Características:
Sabor - Adocicado, lembrando o gosto das citadas frutas, assim como a quantidade de sementes.

Polpa: Esverdeada, suculenta, com grande quantidade de sementes.

Dicas para comprar: Não há notícias de vendas em grande quantidade – as frutas são mais encontradas nos quintais e pomares, principalmente no nordeste.

Dicas para consumir:
Pode ser aproveitada na forma de sucos, doces e sorvetes, bem como servir de matéria-prima para um saboroso licor.

   
Fontes: Trem do Cerrado  Data Edição: 15/02/07 
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTP0-4373,00.html às 11:37 de 19 de abril de 2008.
http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=14813 às 11:47 de 19 de abril de 2008.
Essencial - Um guia prático para cuidar da saúde, Editora Nova Cultural Ltda, São Paulo, 2001.