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Oliveira

Nome científico:
Olea europaea (Olea europaea sativa – oliveira cultivada; Olea europaea oleaster – oliveira silvestre ou brava, usada como porta-enxerto).

Família: Oleáceas

Nome comum: oliveira, oliva, oliveira doméstica, oliveira mansa, “olivo”, “olive tree”

Origem: parte oriental do Mediterrâneo

Descrição e característica da planta: a oliveira é uma planta de grande porte, mas, nos plantios comerciais, devido as podas, a copa não atinge grandes alturas. O seu tronco é retorcido e a planta pode sobreviver por mais de 1.000 anos. As folhas são pequenas, alongadas, boa consistência e de coloração verde-escura na parte superior e acinzentadas ou verde-esbranquiçadas na parte inferior. A planta é exigente em condições de clima seco no verão e um inverno frio e úmido. O florescimento e frutificação ocorrem no ramo de um ano de idade e cada inflorescência (cacho) pode ter até 30 flores. As flores têm os dois sexos na mesma flor e são autoférteis. O tamanho e a forma dos frutos podem variar em função de variedades. A propagação é feita principalmente através de enxertia, porque, a partir de sementes, as plantas podem ser desuniformes, tanto na produção como no desenvolvimento de plantas, e retardam o início de frutificação. Outra técnica usada para produção de mudas é o enraizamento de estacas.

Produção e produtividade: a região do Mediterrâneo é responsável pela produção de 95% da produção mundial de azeite de oliva. No Brasil, na década de 1960, nos estados de São Paulo e do Paraná, as tentativas na produção de azeitona não se firmaram porque as plantas se desenvolveram muito bem, porém não floresceram e nem frutificaram. As causas prováveis para esse fracasso podem ser atribuídas às condições climáticas inadequadas e à utilização de variedades não aclimatadas. O Brasil não tem tradição na produção de azeitona, embora em algumas regiões serranas dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo tenham apresentado resultados positivos. No município de Maria da Fé, região sul do estado de Minas Gerais, a oliveira vem sendo pesquisada pelo órgão do governo do estado com resultados animadores. Algumas variedades mais conhecidas no Brasil são: Arbequina, Arauco, Ascolana, Frantoio, Morinelo, Santa Catarina e Santo Agostinho.

Utilidade: Os frutos só podem ser consumidos depois de processados, na forma de conserva ou de azeite. A produção de azeite ou de conserva depende da variedade, sendo mais comum a utilização de azeitonas maiores para conserva.
Rica em vitaminas A, B1, D e E, a azeitona ganhou fama internacional depois que a bíblia correu o mundo. O Jardim das Oliveiras, em Jerusalém, foi um dos cenários da vida de Jesus Cristo. Lá, por sinal, ainda existem exemplares daquela época remota, com mais de dois mil anos.

azeitona
Azeitonas numa oliveira

Classificação científica
Reino:
Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Oleaceae
Género: Olea
Espécie: O. europaea
Nome binomial: Olea europaea 

A azeitona é o fruto das oliveiras (Olea europea), árvore predominantemente mediterrânica e que pode chegar até aos mil anos de longevidade.

Origem
Na Grécia antiga já se falava das oliveiras. Contam eles que durante as disputas pelas terras onde hoje se encontra a cidade de Atenas, Posêidon teria, com um golpe de seu tridente, feito surgir um belo e forte cavalo. A Deusa Palas Atenas, teria então trazido uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite e suavizar a dor dos feridos, fornecendo alimento rico em sabor e energia. Do outro lado do mediterrâneo, os italianos contam que Rômulo e Remo, descendentes dos deuses fundadores de Roma viram a luz do dia pela primeira vez sob os galhos de uma oliveira.O fato concreto é que vestígios fossilizados de oliveiras são encontrados na Itália, no Norte da África, em pinturas nas rochas das montanhas do Saara Central, com idade de seis mil a sete mil anos, entre o quinto e segundo milênio a.C. Múmias da XX Dinastia do Egito foram encontradas vestidas com granalhas trançadas de oliveira e em Creta, registros foram encontrados em relevos e relíqueas da época minóica (2.500 a.C.).Os estudiosos de história concluem que o azeite, óleo advindo das oliveiras, faz parte da alimentação humana há muito tempo. Concluem que a oliveira é originada do sul do Cáucaso, das planícies altas do Irã e do litoral mediterrâneo da Síria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do mediterrâneo. Ela surgiu no Mediterrâneo, provavelmente na ilha de Creta, no sul da Grécia.

Gastronomia
Na oliveira, a azeitona surge bem verde, depois, a casca adquire tons acinzentados e logo vira dourada. Em seguida, torna-se castanha e o próxima passo da metamorfose é ir ficando arroxeada e ir escurecendo até ficar preta. Quanto mais escura, constata-se que mais tempo ela ficou no pé. Cerca de 25% de sua composição é azeite de oliva, que, como todos os óleos vegetais, não contém colesterol mas é rico em ácidos graxos insaturados, que são benéficos para aumentar os níveis do "bom colesterol" (HDL). Apesar de ser muito benéfica, a azeitona tem essa quantidade de gordura, o que a torna muito calórica. Por isso, nutricionistas recomendam beliscá-la moderadamente como aperitivo e experimentar acrescentá-la aos pratos de carnes, massas e saladas. Antes de estar própria para consumo, a azeitona retirada do pé precisa ser processada. Um dos processos que podem ser utilizados é próprio da região de Algarve e dá origem às azeitonas de sal. Azeitonas de sal são originadas de uma forma de preparar as azeitonas na região do Algarve. Como se sabe, este fruto não é doce, mas utilizado como petisco ou como tempero mas, para ser utilizado, tem primeiro que ser "curtido", ou seja, processado para lhe tirar o sabor amargo que tem quando apanhado da árvore. Uma das formas de processar a azeitona é deixá-la de molho em água durante vários dias, mas no Algarve existe esta forma de a preparar em que se acrescenta sal de cozinha à água da curtimenta. Para a azeitona não ficar salgada, ela é depois passada por água a ferver, novamente posta de molho e finalmente temperada com ervas aromáticas. Uma outra forma de consumir o fruto pode ser através de seu processamento em azeite de oliva, processo no qual o fruto passa por uma prensa, dando origem ao sumo, originalmente mediterrâneo. Na gastronomia portuguesa, a azeitona é principalmente utilizada como aperitivo, mas também utilizada como ingrediente de alguns pratos típicos, tais como o bacalhau à Gomes de Sá.

Azeite
O azeite é um produto alimentar, produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. Um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas. Alem dos benefícios para a saúde o azeite adiciona a comida um sabor e aroma peculiares. A região mediterrânea é responsável por 95% da produção mundial de azeite, favorecida pelas suas condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras, com sol e clima seco.

Principais tipos de azeitona
Os principais tipos de azeitona são: Azeitona Preta da Califórnia
Azeitona Preta Chilena
Azeitona Preta Empeltre
Azeitona Preta Fargas
Azeitona Preta Nevadilha
Azeitona Preta Portuguesa
Azeitona Preta Temperada
Azeitona Verde Arauco
Azeitona Verde Mazanilha

Valor nutricional
Cada 100 gramas de azeitonas verdes em conserva contém:
Calorias - 140kcal
Proteínas - 1,5g
Gorduras - 10g
Vitamina A - 250 U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) - 10 mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) - 15 mcg
Vitamina C (Ácido ascórbico) - 6 mg
Potássio - 1530 mg
Sódio - 130 mg
Cálcio - 100 mg
Fósforo - 15 mg
Silício - 6 mg
Magnésio - 5 mg
Cloro - 4 mg
Ferro - 1 mg


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Variedade de azeitonas expostas em um tabuleiro de mercado

Comercialização de azeitonas
No comércio, as azeitonas podem ser encontradas em conserva, vendidas enlatadas ou a granel, de várias formas, das quais seguem alguns exemplos: Azeitona Verde Recheada, Azeitona Verde sem caroço, Azeitona picada, Pasta de azeitona, Azeitona Britada

Partes utilizadas: Caroço e fruto.

Ajuda a tratar de: Afecções da pele (dermatites, eczemas, acne, fissuras, espinhas, psoríases, sardas, cravos etc.) falta de apetite sexual, problemas digestivos. 


Fontes: http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTP0-4373,00.html  às 10:51 de 19 de abril de 2008.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Azeitona
  às 10:43 de 19 de abril de 2008.
Essencial - Um guia prático para cuidar da saúde, Editora Nova Cultural Ltda, São Paulo, 2001.